Ambiência é falar de deveres, direitos, obrigações e cidadania!
Trazemos a esta edição dois assuntos importantes.
O primeiro: - Está tramitando em Brasília a mudança no Código Florestal. A decisão dos parlamentares afetará não só as futuras gerações, porém a geração ‘vivendis’.
Há uma discussão subliminar entre os erros do passado, do presente e do futuro. O tema envolve sim, conflitos de interesses de produtores rurais e ambientalistas, mas vai além! Os brasileiros não podem ficar passivos ao debate, pois diuturnamente estamos acompanhando a destruição ambiental, como solos tornando-se áridos, desmatamentos e queimadas desmedidas, morros pelados, erosões, enchentes e seca. Quanta incoerência. Tem lugares que falta água, tem lugares que a água silenciosamente devasta comunidades.
Mirian Leitão, colunista do jornal ‘O Globo’ lembrou-nos, a semana passada, do brilhante trabalho desenvolvido pelo renomado fotógrafo Sebastião Salgado, que, nos últimos anos, vem fotografando os paraísos naturais, cada vez mais escassos. Vale à pena conferir o projeto, pois tem muito de Minas Gerais, nossa terra, nossa gente.
Fazemos um apelo de atentarmos às decisões, apesar de sermos uma região que vive de atividades rurais, mas para que continuemos retirar as riquezas da mãe terra, todos necessitam fazer sua parte, inclusive os empresários do setor rural, que serão os mais atingidos, podem ter certeza.
O segundo assunto, não tão polêmico, nacionalmente falando, mas de um desrespeito incalculável com a comunidade de Santa Maria. A fazenda pertence aos municípios de Sacramento e Conquista. Na região, vivem cerca de 80 famílias, prejudicadas com a perda de sua ponte que, antes uniam os dois municípios e, agora, estão separados pelo descaso.
Muito foi falado, muito prometido, muitas visitas foram feitas: - A verdade é que a própria comunidade se cotizou, comprou o material necessário e construiu uma passarela para os transeuntes. Paliativo, importante, mas paliativo. A prefeitura de Sacramento colaborou timidamente com o que julgou possível. A comunidade vive de escoamento de sua pequena, mas importante produção, do turismo ecológico e de profissionais autônomos, prestadores de serviçoes em outra localidades.Todos que aqui vivem, tem o direito constitucional de ir e vir. Será que precisaremos aguardar as próximas eleições municipais, para olharem por nós?
Abraços Fraternos
Sumaia Debroi
Psicologia Ambiental
Nenhum comentário:
Postar um comentário